Corpo de mulher é encontrado enterrado debaixo da cama de casa de cliente no ABC um mês após programa sexual

Corpo de mulher é encontrado sob piso de cimento em casa de São Bernardo do Campo O corpo de uma garota de programa foi encontrado debaixo da cama de um clien...

Corpo de mulher é encontrado enterrado debaixo da cama de casa de cliente no ABC um mês após programa sexual
Corpo de mulher é encontrado enterrado debaixo da cama de casa de cliente no ABC um mês após programa sexual (Foto: Reprodução)

Corpo de mulher é encontrado sob piso de cimento em casa de São Bernardo do Campo O corpo de uma garota de programa foi encontrado debaixo da cama de um cliente um mês após o programa que teve com ele, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O caso é investigado como homicídio e o homem, que sumiu após o desaparecimento de Aline Cristina de Lira, é o principal suspeito do crime. A Polícia Civil tenta localizá-lo. A delegacia deverá pedir a prisão dele à Justiça. Ela investiga ainda o motivo do assassinato e como a vítima foi morta. Aline foi achada sem vida por policiais na segunda-feira (8) em um imóvel na Rua Pedro Setti, segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Ela tinha 34 anos e trabalhou por dez anos como garota de programa, segundo a família contou à investigação. "A equipe de investigadores foi até o local em cumprimento a um mandado de busca e apreensão concedido pela Justiça", informa trecho da nota da pasta da Segurança. Os agentes entraram no imóvel, que estava vazio, e viram um piso de cimento fresco debaixo da cama. Funcionários da prefeitura escavaram e encontraram o cadáver de Aline em avançado estado de decomposição. Polícia investiga homicídio Aline Lira (destaque) foi encontrada enterrada e morta debaixo de cama de cliente na casa dele no ABC Reprodução/TV Globo e arquivo pessoal A ocorrência foi registrada como "encontro de pessoa, homicídio e destruição, subtração ou ocultação de cadáver" pela Equipe de Investigações Sobre Homicídios da DEIC de São Bernardo. A perícia da Polícia Técnico-Científica irá apontar qual foi a causa da morte da vítima. A irmã dela falou com a equipe de reportagem que reconheceu o corpo e ele é mesmo de Aline. A mulher estava desaparecida desde o dia 8 de agosto, quando saiu do apartamento onde morava sozinha na Zona Leste de São Paulo, e foi a Santo André, também no ABC. Depois pegou um carro por aplicativo e seguiu até a residência do cliente em São Bernardo. Câmera gravou vítima Câmera gravou última imagem de Aline Lira viva. Ela entra no carro de aplicativo a caminho da casa de cliente em São Bernardo Reprodução Uma câmera de segurança gravou o momento em que ela sai de casa, caminha pela rua e entra no carro. O motorista foi ouvido como testemunha pela polícia. Ele falou que Aline estava tranquila e falava sobre o preço do programa com um cliente ao telefone. "Aí é R$ 200 a parte", disse a acompanhante, segundo ele. Quando chegou ao destino, um homem saiu de um imóvel que parecia um alojamento e pagou R$ 40 em dinheiro ao motorista pela corrida. Como Aline ficou dois dias sem entrar em contato com a família, seus parentes registraram um boletim de ocorrência de desaparecimento, no dia 11 de agosto na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Caetano do Sul. Cliente fugiu após crime Aline Lira trabalhava como garota de programa Reprodução/Arquivo pessoal Durante as investigações, a polícia chegou ao endereço da casa onde Aline foi deixada, ouviu moradores da vizinhança. A foto da mulher foi apresentada a uma vizinha, que a reconheceu como a hóspede da casa para onde tinha ido. Falou que ela foi vista durante dois dias no local. E que lá residia um homem identificado por um apelido. De acordo com os vizinhos, o morador da casa deixou o local após fotos de Aline começarem a circular nas redes sociais como "desaparecida". Ele levou uma "grande bolsa" e foi embora, sem ser mais visto. Segundo a polícia, o cliente que chamou Aline ao lugar. Ele foi identificado como um pedreiro com passagens criminais anteriores por agressão à ex-esposa, além de passagens por roubos. A polícia pedirá a prisão temporária dele à Justiça. Aline Lira tinha 34 anos Reprodução/Arquivo pessoal